O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se comprometeu a “interromper imediatamente a invasão de nossa fronteira sul” e acabar com a imigração ilegal, caso seja reeleito em 2024, segundo dados de sua campanha para reeleição.
Como parte desse plano, ele afirma que direcionaria imediatamente o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos para realizar a maior operação de deportação doméstica na história americana. Essa ação envolveria pessoas que estão legalmente vivendo nos Estados Unidos, mas que têm “simpatias jihadistas” e revogaria os vistos de estudante que expressam pontos de vista anti-americanos e antissemitas.
Na tentativa de garantir a fronteira entre os EUA e o México, Trump diz que moverá tropas atualmente destacadas no exterior e deslocará agentes federais, incluindo aqueles da Administração de Repressão a Drogas (DEA) e do FBI, para a fiscalização da imigração. Ele também deseja construir mais partes do muro na região fronteira.
Trump pretende impor sua proibição de viagem que originalmente visava sete países de maioria muçulmana e ampliá-la para “manter terroristas islâmicos radicais fora do país”. Após o ataque do Hamas a Israel, ele prometeu implementar “triagem ideológica” para imigrantes, com o objetivo de barrar “lunáticos perigosos, intolerantes, fanáticos e maníacos”, bem como aqueles que “Simpatizam com terroristas islâmicos radicais e extremistas”.
Ele afirmou também que acabaria com a cidadania por nascimento, usando uma ordem executiva que introduziria uma interpretação legalmente não testada da 14ª Emenda da Constituição americana. A ordem impediria que agências federais concedessem cidadania automática aos filhos de pessoas que estão nos EUA ilegalmente. Seria necessário que pelo menos um dos pais fosse cidadão dos EUA ou residente permanente legal para que seus filhos fossem elegíveis a passaportes, números de Seguro Social e outros benefícios.