NASA encontra ‘Super-Terra’ que pode ser habitável

Manoela McGovern

super terra

Astronautas descobriram a existência de um planeta, orbitando em volta de uma estrela anã a 137 anos-luz de distancia, maior do que o planeta terra. O super planeta denominado como TOI-715b esta orbitando uma estrela vermelha, mais fria e menor do que o sol.

Os astrônomos avistaram o planeta usando a missão TESS da NASA, e determinaram que o planeta, estimado em uma vez e meia maior que o nosso planeta, leva pouco mais de 19 dias para completar uma órbita em torno da estrela anã. O super planeta estaria suficientemente próximo da sua estrela anã. colocando-o em uma  zona habitável, ou a uma distância que fornece ao planeta a temperatura ideal para a existência de água no estado líquido em sua superfície. Desde o lançamento em 2018, o TESS tem ajudado os astrônomos a detectar planetas em torno de estrelas relativamente próximas, que seriam adequadas para observações de acompanhamento com observatórios terrestres e espaciais.

Acredita=se que um planeta menor, nesse caso ele seria do tamanho do nosso planeta terra, também esteja orbitando a mesma estrela anã. Para confirmar a existência do provável segundo planeta, os investigadores precisam observar os trânsitos do planeta em diferentes comprimentos de onda de luz.

As estrelas anãs vermelhas são as estrelas mais comuns na nossa galáxia, e foi descoberto que algumas delas albergam mundos pequenos e rochosos, como o sistema TRAPPIST recentemente descoberto com os seus sete planetas, localizados a 40 anos-luz de distância. Os planetas que orbitam mais perto destas estrelas menores e mais frias poderiam receber calor suficiente para serem potencialmente habitáveis. Mas uma questão fundamental é se estes planetas estão suficientemente próximos para serem atingidos por explosões e radiação, o que poderia erodir as suas atmosferas, evaporar a água e limitar a sua capacidade de serem habitáveis para a vida. No futuro, os astrônomos esperam ter a capacidade de procurar planetas em torno de estrelas mais semelhantes ao nosso sol, que tem a capacidade de bloquear a intensa luz estelar para encontrar planetas ténues do tamanho da Terra.

As próximas missões, como a PLATO da Agência Espacial Europeia, ou “Planetary Transits and Oscillations of stars”, transportarão 26 câmaras para estudar planetas semelhantes à Terra em órbitas de zonas habitáveis em torno de estrelas semelhantes ao sol. A missão está prevista para ser lançada em 2026.

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V12 - 2019 | Nº 78
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