Ex-deputado George Santos condenado a mais de 7 anos de prisão

Marcony Almeida

Santos

Um juiz federal condenou, hoje, o ex-deputado George Santos a mais de sete anos de prisão por fraude eletrônica e roubo de identidade qualificado, em um caso que resultou em sua expulsão do Congresso ameicano e culminou em um fracasso impressionante para o republicano em seu primeiro mandato. Santos foi o primeiro filho de brasileiros eleito deputado federal nos Estados Unidos.

Os promotores descreveram Santos como um “mentiroso e fraudador patológico”. A saga política tomou conta de Washington e Nova York, onde Santos conquistou uma cadeira na câmara de deputados 2022. Depois que os promotores o acusaram em maio de 2023, ele se recusou a renunciar, impulsionado pelo apoio de muitos republicanos da Câmara. Esse apoio, no entanto, acabou diminuindo, e Santos se tornou o primeiro membro desde a Guerra Civil a ser expulso sem condenação.

Em agosto de 2024, ele se declarou culpado de duas acusações criminais e reconheceu que usou fundos de campanha para ganho pessoal. Ele admitiu ter enviado relatórios falsos à Comissão Eleitoral Federal (FEC) durante sua campanha para o Congresso e ter roubado a identidade pessoal e informações financeiras de doadores de campanha idosos e com deficiência cognitiva. Ele debitou seus cartões de crédito de forma fraudulenta, fazendo contribuições não autorizadas para sua campanha e outras.

Ele também admitiu ter persuadido doadores a doar dinheiro para uma empresa que ele alegava ser uma organização de assistência social ou um super PAC, quando, na verdade, usou as contribuições deles para se hospedar no Hotel Venetian em Las Vegas, fazer compras na Hermès, Louis Vuitton e Brooks Brothers, quitar seus cartões de crédito e se presentear com milhares de dólares em dinheiro.

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