Na maioria das vezes em que assisto ao noticiário da TV fico pensando a que nível nós, os humanos, estamos nos degradando. Penso na beleza da natureza criada por Deus e em nós, humanos. Como nossa natureza humana está vinculada com a ação de destruir tudo que está à nossa volta. Penso que podemos estar vinculados com a pulsão de morte, ou seja, com o que descreve Freud sobre o desejo inconsciente de voltar ao estado inanimado, ou a morte.
Já sabemos que somos partícipes da erosão e destruição das florestas, rios, mares e ar. Não querendo ser radical, também penso na nossa evolução através das criações de ordem tecnológicas e avanços biológicos. Será que com nossa inteligência e capacidade seremos também competentes para restaurar a ordem de tudo que destruímos? Penso na nossa degradação, depravação moral e ética.
Deus nos deu o livre arbítrio, mas, parece-me que estamos sempre preferindo caminhar na direção do que é mal, pulsão ou desejo, desde Eva ou Lilith, com a tentação da maçã. Vemos nós, humanos, muito interessados em seguir os caminhos das perversões: além da destruição da natureza, também a degradação do Espírito. Estamos sempre almejando o poder imaginário que pensamos que o dinheiro e a posição social nos darão. Políticos inescrupulosos se elegendo com a aprovação e discurso do que acredito que venham das trevas, sem o que entendo por moral e ética. Perversões sexuais, antes muito veladas para a privacidade da família, agora vindo ao conhecimento de todos, o que acho até que seja válido, para ficarmos alertas aos comportamentos de nossas crianças, quando pedem na linguagem delas, por socorro.
Na verdade, não sei qual será nosso limite. Acredito que de tempos em tempos temos que nos reciclar, para recomeçarmos tudo outra vez, vendo se aprendemos as lições com nosso passado e se evoluiremos das barbáries humanas. “Que Deus nos guarde!”