Restrições de viagem entram em vigor para combater a disseminação do coronavirus

Marcony Almeida

ago (20)

Os Estados Unidos começaram a implementar algumas restrições de viagens, desde domingo (2), num esforço para conter o novo surto de coronavirus que até agora matou mais de 300 pessoas na China, e infectou mais de 16.600 em todo o mundo.

O plano inclui negar temporariamente a entrada de estrangeiros que visitaram a China nos 14 dias anteriores à sua chegada aos Estados Unidos, disse à imprensa o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Alex Azar,.

As restrições também se aplicam aos cidadãos americanos que estiveram na província de Hubei, na China, o epicentro do surto de coronavírus. Ao retornar, esses cidadãos estarão sujeitos a uma quarentena obrigatória de até 14 dias, disse ele.

Os cidadãos norte-americanos que retornarem do resto da China nos 14 dias anteriores serão submetidos a exames de saúde em portos de entrada selecionados, e enfrentarão até 14 dias de quarentena auto-monitorada.

Azar delineou as restrições ao declarar o coronavirus uma emergência de saúde pública nos Estados Unidos, enfatizando que “o risco para o público americano permanece baixo neste momento, e estamos trabalhando para manter esse risco baixo”.

Esse sentimento foi ecoado pelo consultor de segurança nacional Robert O’Brien, que disse ao programa de televisão na CBS, Face the Nation, no domingo, no momento, não há razão para os americanos entrarem em pânico” em relação ao coronavirus. E acrescentou “isso é algo de baixo risco nos EUA”.

O Departamento de Segurança Interna começou a aplicar as restrições no domingo. Inicialmente, o Departamento havia informado que os americanos que foram recentemente à China seriam redirecionados para um dos sete aeroportos – John F. Kennedy em Nova York, Atlanta, Chicago O’Hare, São Francisco, Seattle-Tacoma, Los Angeles e Honolulu – onde o governo fará exames de saúde. Mais tarde, o órgão expandiu a lista para incluir mais quatro aeroportos – Dallas, Detroit, Newark e Dulles, de Washington.

O secretário interino, Chad F. Wolf, disse que as empresas aéreas e a alfândega, juntamente com o serviço de proteção de fronteiras, estão trabalhando para identificar esses passageiros antes dos voos programados. Se os viajantes que passaram algum tempo na China não apresentarem sintomas, disse o secretário, eles serão enviados para seu destino final e solicitados a se colocar em quarentena por até 14 dias em suas casas.

A Administração de Segurança de Transporte também tomou medidas para combater a propagação do coronavirus. A agência emitiu uma nova medida no fim de semana passado que exige que as companhias aéreas perguntem aos passageiros em vôos de fora dos Estados Unidos se eles estiveram na China nos últimos 14 dias. Todos os funcionários da linha de frente também poderão usar máscaras de proteção.

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