Uma ação judicial contestando a política do governo Trump de permitir que agentes de imigração atuem em espaços como escolas e locais de culto foi movida no Oregon, hoje, buscando resolver um debate jurídico sobre se essas áreas deveriam ser proibidas.
A ação, movida pelo Justice Action Center e pelo Innovation Law Lab, tentam reverter a decisão do Departamento de Imigração (ICE) para intensificar as deportações, que até agora não atingiram as metas estabelecidas pela administração Trump.
Agentes de imigração, auxiliados por autoridades estaduais e locais, realizaram prisões em massa neste último fim de semana, que envolveram quase 800 pessoas na Flórida. Um número crescente de crianças, incluindo algumas que eram cidadãos de apenas 2 anos idade, foram removidas.
A ação judicial pede a um juiz federal que restaure uma política estabelecida durante o governo Biden que proíbe, de forma geral, agentes de imigração de realizar operações que perturbem espaços cívicos, especialmente aqueles onde adultos e crianças se reúnem. A ação também pede ao tribunal que anule um memorando de Trump que anulava essa política, argumentando que ela viola a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa e a Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de reunião.
O caso reúne uma coalizão diversificada de organizações trabalhistas, grupos inter-religiosos e paróquias, com organizações filiadas e eleitores em todos os 50 estados americanos.