Alguns segurados pelo MassHealth e os pacientes do Health Safety Net terão acesso à vitaminas pré-natais e controle de natalidade sem receita médica, sem custo, sob duas ordens permanentes que a administração da governadora Maura Healey anunciou, hoje.
As ordens, que essencialmente permitem que o estado escreva uma receita para um grande grupo de pessoas, permitirão que cerca de meio milhão de pacientes tenham acesso aos medicamentos de saúde reprodutiva.
Os medicamentos estarão disponíveis em todas as farmácias registradas no MassHealth, e disponíveis para membros elegíveis do MassHealth e aqueles que usam o Health Safety Net, um fundo usado para pagar custos de assistência para certos indivíduos de baixa renda e sem seguro.
O MassHealth atualmente cobre 40% de todos os nascimentos em Massachusetts, de acordo com a administração Healey.
“Remover barreiras como essa é uma das maneiras mais simples de trabalharmos para melhores resultados de saúde para mães e bebês em nosso estado”, disse a secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kate Walsh.
A ordem permanente cobre um suprimento de 90 dias de vitaminas pré-natais de venda livre ou multivitamínicos contendo pelo menos 400 mcg de ácido fólico, uma vitamina B que ajuda os corpos a criar novas células. Os médicos recomendam que as pessoas que estão pensando em engravidar, grávidas ou amamentando tomem essas vitaminas.
Os farmacêuticos serão obrigados a aconselhar os pacientes sobre o uso de vitaminas pré-natais, incluindo quando começar e parar de tomá-las, e incentivar o acompanhamento com um médico de atenção primária e obstetra/ginecologista.
A segunda ordem permanente cobre contraceptivos hormonais orais. Ela permite que os farmacêuticos forneçam um suprimento de 365 dias de pílulas anticoncepcionais de venda livre — especificamente comprimidos de norgestrel 0,075 mg — para membros qualificados do MassHealth e pacientes do HSN.
“Como parte desta iniciativa, os farmacêuticos serão obrigados a aconselhar os pacientes sobre contraindicações, efeitos colaterais e o uso adequado da pílula anticoncepcional, enfatizando a importância da adesão diária e informando os pacientes de que a pílula não protege contra infecções sexualmente transmissíveis”, informa as autoridades governamentais.