Chefes de polícia apóiam carteira de motorista para indocumentados

Marcony Almeida

(Boston, MA - 8/30/17) Chelsea Police Chief Brian Kyes speaks during a news conference announcing a bill to strengthen penalties for dangerous drug distribution and witness intimidation, Wednesday, August 30, 2017. Staff photo by Angela Rowlings.

Uma organização que representa chefes de polícia em todo o estado votou nesta semana para apoiar a legislação que autoriza imigrantes indocumentados a obter carteira de motorista em Massachusetts. “Esse projeto promoveria a confiança entre as autoridades policiais e todas as comunidades que servimos e protegemos”, disse o chefe da polícia de Chelsea, Brian Kyes, presidente da Mass. Major City Chiefs of Police Association, em um comunicado divulgado na quinta-feira (23) sobre a Lei de Mobilidade no Trabalho e na Família.

“Para que os policiais do estado realizem melhor seu trabalho e permaneçam seguros enquanto o fazem, eles precisam ser capazes de identificar quem está ao volante. Todas as famílias de Massachusetts precisam de tranquilidade, sabendo que os motoristas que dirigem nossas rodovias e ruas da cidade passaram no teste de direção e conhecem as regras de nossas estradas”. A associação, que tem 38 membros, se recusou a divulgar a lista de votos, mas um funcionário disse que Kyes relatou que a “grande maioria” dos membros votou a favor da legislação.

Durante uma entrevista de rádio do WGBH em setembro, a presidente do Senado, Karen Spilka, inicialmente se recusou a declarar sua opinião sobre o projeto de lei, dizendo que estava no comitê e que ela não havia discutido isso com seus colegas, mas depois resolveu apoiar o projeto. “Acredito que, por razões de segurança pública, mesmo que você olhe apenas nesse ângulo, devemos aprová-lo”, disse Spilka. “Temos pessoas que estão dirigindo – e continuarão dirigindo – que não conhecem as regras da estrada. Elas causam acidentes… Elas fogem porque não têm seguro. Eles não têm licença”. E eles têm medo de serem deportados” Spilka acrescentou: “Há outros 14 estados que fizeram isso e o céu não caiu”.

O Comitê de Transporte tem o prazo de 5 de fevereiro para fazer uma recomendação sobre o projeto, que foi apresentado em sessões anteriores, mas não conseguiu ganhar força no Legislativo.

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