O horário de verão nos Estados Unidos termina às 2h da manhã do próximo domingo, dia 3 de novembro, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. Isso significa uma hora extra de sono, mas também que as tardes ficarão mais escuras até o próximo ajuste em março de 2025, quando o horário de verão retornará.
Enquanto o ajuste de primavera, em que se adianta o relógio, tende a ser mais desgastante para o corpo devido às manhãs mais escuras e tardes mais claras, a transição para o horário padrão é, em geral, mais suave. Pesquisas indicam que a mudança de horário pode desregular o relógio biológico, causando dificuldades para dormir e até aumentando o risco de problemas de saúde como ataques cardíacos e derrames logo após o ajuste de março.
Embora “atrasar” o relógio para o horário padrão seja mais fácil, a adaptação ainda pode levar algum tempo e tem seu lado negativo: sair do trabalho já no escuro ou encontrar tempo para atividades físicas com luz natural pode ser um desafio, afetando também pessoas com transtorno afetivo sazonal, tipo de depressão associado aos dias mais curtos e menos luminosidade típicos do outono e inverno.
Organizações de saúde, como a Associação Médica Americana e a Academia Americana de Medicina do Sono, vêm se posicionando contra as mudanças de horário, defendendo a permanência no horário padrão, que está mais alinhado com o ciclo solar e com a biologia humana.
Poucos países ao redor do mundo observam o horário de verão. Entre os que o adotam, principalmente na Europa e América do Norte, as datas de ajuste de relógio variam conforme a região.