Senado vota para permanência de fuso horário de verão, mas médicos desaprovam

Wilson Smith

TIME

O horário de verão é a prática de adiantar os relógios em uma hora durante os meses da primavera e verão. No entanto, ontem (15) foi aprovado no Senado dos EUA um projeto de lei que torna o horário de verão permanente no país. Médicos e especialistas em sono não aprovaram a decisão, pois a mudança pode acabar gerando efeitos adversos à saúde.

Tornar permanente o fuso horário de verão nos EUA é uma iniciativa presente na legislação, co-patrocinada pelos senadores Edward J. Markey, democrata de Massachusetts, e Marco Rubio, republicano da Flórida. O horário de verão é a prática de adiantar os relógios em uma hora durante os meses da primavera e verão.

“Em seu zelo para evitar a mudança anual, o Senado infelizmente escolheu o momento errado para se estabilizar”, disse o Dr. Charles Czeisler, chefe da Divisão de Distúrbios do Sono e Circadianos do Brigham and Women’s Hospital. “O que o Senado aprovou ontem exigiria que todos os americanos começassem o trabalho e a escola uma hora mais cedo do que costumam fazer, isso é particularmente difícil de fazer no inverno, quando o sol nasce mais tarde”, explicou Dr. Charles Czeisler.

A mudança permanente no horário em todos os meses do ano é mais do que manhãs de inverno escuras, disse Czeisler. A mudança dos horários dos EUA teria efeitos adversos à saúde causados ​​por interrupções nos ritmos circadianos, que é o mecanismo pelo qual o organismo humano se regula entre o dia e a noite. Segundo o Dr. Charles Czeisler esses efeitos são visíveis quando os pesquisadores fazem um comparativo entre o hemisfério ocidental, onde o sol nasce e se põe mais tarde, em relação ao hemisfério oriental onde não há essa alteração do horário.

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