O Departamento de Segurança Interna anunciou, na segunda-feira (08), que encerrou uma política da era Trump, a ordem exigia que solicitantes de asilo esperassem no México por audiências no Tribunal de Imigração dos EUA. Porém, ainda existia uma liminar impetrada pelo juiz Mattew Kacsmaryk, que buscava revogar a nova política do presidente Biden.
Até o momento ainda restavam dúvidas, mesmo sabendo que em 30 de junho a Suprema Corte já havia decidido que o governo Biden poderia encerrar a política de “Permanecer no México”. Entretanto, grande parte das autoridades de Segurança Interna ficaram em silêncio, esperando que o tribunal certificasse a decisão e que um juiz nomeado por Trump, Matthew Kacsmaryk em Amarillo, Texas, suspendesse sua liminar. A Suprema Corte certificou sua decisão na semana passada.
O programa será desativado de “Maneira rápida e ordenada”, disse a Homeland Security em comunicado. Não há mais pessoas sendo inscritas e aqueles que comparecerem ao tribunal não serão devolvidos ao México quando aparecerem nos EUA para suas próximas audiências.
A política “Tem falhas endêmicas, impõe custos humanos injustificáveis e afasta recursos e pessoal de outros esforços prioritários para proteger nossa fronteira”, disse o departamento.
Muitas questões permanecem, incluindo se aqueles cujas reivindicações foram negadas ou indeferidas, não sabe-se ao certo se eles terão uma segunda chance ou se aqueles cujas próximas datas de julgamento que estão a meses de distância poderão retornar aos EUA mais cedo. A Homeland Security disse que fornecerá informações adicionais “Nos próximos dias”.
Cerca de 70.000 imigrantes estavam sujeitos à política, conhecida oficialmente como “Protocolos de Proteção a Imigrantes”, desde quando o presidente Donald Trump a introduziu em janeiro de 2019 até o presidente Joe Biden suspendê-la em seu primeiro dia no cargo em janeiro de 2021, cumprindo uma promessa de campanha. Muitos foram autorizados a retornar aos Estados Unidos para prosseguir com seus casos durante os primeiros meses da presidência de Biden.