O ex-advogado de longa data do Presidente Trump e seu ex-chefe de campanha foram declarados culpados, ontem (21) de oito crimes cada, uma colisão dramática de duas investigações que intensificaram a pressão legal e política sobre o Presidente americano.
Em depoimento num tribunal federal de Manhattan, Nova York, o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, implicou o Presidente diretamente em alguns de seus atos, dizendo que ele pagou pelo silêncio de duas mulheres para manter sigilo em suas histórias de supostos envolvimentos com Trump. A ideia era não ir à público antes do dia da eleição presidencial.
Quase no mesmo momento, um júri em Alexandria, na Virgínia, condenou o ex-chefe da campanha de Trump, Paul Manafort, em oito das 18 acusações de fraude fiscal e bancária contra ele e disse que estava em um impasse nos outros dez.
As acusações no julgamento de Manafort envolveram as finanças pessoais do ex-gerente de campanha, e não foram relacionadas à investigação do advogado especial Robert S. Mueller III sobre a interferência da Rússia na campanha de 2016. Mas a condenação de Manafort em oito acusações, no primeiro julgamento a sair da investigação de Mueller, foi uma grande vitória para o promotor especial.