Como anda a sua autoconfiança? Veja três reflexões que ajudam a responder

Fabiano F.

autoconfiança

Não restam dúvidas de que a autoconfiança é uma habilidade emocional fundamental para atingir objetivos. Quem confia em si tem mais segurança para ir em busca daquilo que quer, além de vencer diferentes obstáculos. Porém, em um mundo de incertezas, em que tudo se dilui numa velocidade assustadora, ter autoconfiança tem se tornado um grande desafio.

É daí que surgem questionamentos de toda ordem, atrapalhando o próprio processo de construção da autoconfiança. Como ser autoconfiante em uma sociedade que cada vez mais cobra para que nos enquadremos em padrões que mudam o tempo todo? Como construir a autoconfiança se muitas vezes sequer aprendermos a valorizar a nós mesmos, em nossa singularidade, com qualidades e defeitos? Como não confundir autoconfiança com prepotência e arrogância? 

A impressão que se tem é que a lista de dúvidas é tão longa quanto o caminho a ser percorrido para adquirir essa força capaz de nos manter firmes e fortes mesmo após as tempestades. A falta de confiança nos faz perder grandes oportunidades. Perdemos a chance de nos expressar, de ser quem somos de verdade e de fazer valer nossas vontades, simplesmente porque não confiamos o bastante em nossas competências.

É óbvio que não existe uma receita infalível e muito menos regras do que seria mais correto para ter autoconfiança. Mas com base em minhas próprias experiências e no que venho aprendendo há anos em pesquisas e na observação do comportamento humano, elegi três pergunta que considero como guias para iniciar ou reforçar um processo de autoconfiança.

A primeira delas: “Quem é você?”. Tire um tempo para refletir e responda sinceramente quem é você. E essa resposta não é a mesma que você dá ao preencher perfis de redes sociais. Saber quem é você é o primeiro passo para ter mais autoconfiança. Ter noção dos seus pontos positivos e das suas dificuldades, além de saber dos próprios limites é primordial para se entender em nível mais profundo. E quando nos conhecemos e aprendemos a nos amar e respeitar como somos, estruturamos melhor o emocional e nosso índice de autoconfiança cresce. Seus valores e princípios estão claros para você? Já experimentou escrevê-los?

A segunda pergunta é complexa, mas tão importante quanto a primeira: “O que você quer da vida?”. É muito provocador responder o que você realmente quer da vida? O que você tem extraído da vida? Como tem aproveitado as oportunidades, a relação com as pessoas e as chances de aprender? Você tem feito valer a pena cada dia, independentemente se eles não são perfeitos ou como você imaginava? Refletir sobre estas questões nos deixa mais centrados e certos do nosso papel no mundo. E nada melhor do que ter direções para nos sentirmos mais autoconfiantes.

E, por último, outro questionamento muito importante: “Pelo que você quer ser lembrado?” O que você tem escrito nas páginas do livro da vida? Ou melhor: tem registrado algo ou ultimamente as linhas têm ficado em branco? O que você faz e fala hoje tem feito diferença na vida da pessoas que o cercam? Não é preciso ser famoso, rico ou alguém com ações reconhecidamente grandiosas. Todos temos nosso papel neste mundo e, em algum nível, nossa conduta afeta a vida de outras pessoas e o próprio curso da história. Não se tratade preocupar-se com a opinião dos outros sobre você, mas sim entender que por onde você passa deixa um rastro. E se olhasse para trás agora, como descreveria suas pegadas?

Fabiano F. é jornalista e autor de livros de autodesenvolvimento, como o “Enfrente”, de onde este texto foi extraído. Email: fabianoescritor@gmail.com

 

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V12 - 2019 | Nº 78
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