Cai em 8% taxa de natalidade nos EUA

Fabiano Latham

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Nove meses após a declaração de emergência nacional devido ao surgimento da pandemia da COVID-19, os nascimentos nos Estados Unidos caíram 8% em um mês. A queda de Dezembro marcou uma aceleração do declínio na segunda metade do ano. No ano inteiro, o número de bebês nascidos no país caiu 4%, para cerca de 3,6 milhões, o maior declínio desde 1973, de acordo com um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Os dados mais recentes são evidências iniciais do impacto drástico da crise de saúde nas taxas de natalidade, com o efeito total esperado nos dados de 2021. Em geral, os nascimentos têm diminuído ano após ano desde a Grande Depressão, pois os americanos têm se casado mais tarde e adiado ter filhos. Isso ficou mais evidente durante a pandemia, já que as pessoas temiam ir a hospitais e não tinham o apoio da família por causa das restrições de circulação.

O custo de creches também está aumentando, comprimindo os orçamentos já apertados de milhões de americanos ainda desempregados. As quedas de Dezembro foram lideradas por estados como a Califórnia, que experimentou uma queda de 19% naquele mês. Na segunda metade do ano, Novo México, Nova York, Havaí e West Virginia também registraram quedas substanciais, variando de 8% a 11%.

Juntamente com os mais de meio milhão de americanos que morreram de COVID-19, a queda nos nascimentos terá consequências de longo prazo para o crescimento da população.

Por raça, a redução nos nascimentos em Dezembro foi mais evidente entre as mães asiáticas, caindo 19% em relação ao mesmo período em 2019. Os nascimentos de negros e hispânicos caíram cerca de metade dessa taxa, enquanto entre as mães brancas caíram 6%.

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