Brasileiros são acusados de trabalho forçado em restaurante

Wilson Smith

Woburn-MA

Autoridades disseram ontem (04), que um homem de Woburn, seu filho e irmão que moram no Brasil estão enfrentando novas acusações federais de contrabando de imigrantes para os Estados Unidos, as vítimas eram recrutadas para trabalhar nos restaurantes da família.

De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério Público de Massachusetts, Departamento do Trabalho, Segurança Interna, Receita Federal dos EUA e a polícia de Woburn, Jesse Moraes, Hugo Moraes e Chelbe Moraes, que moram em Minas Gerais, Brasil, são acusados ​​de conspiração para trabalho forçado.

Jesse Moraes, 65 anos, e Hugo Morae, 43 anos, ambos de Woburn, também são acusados ​​de trabalho forçado e tentativa de trabalho forçado. Jesse Moraes também foi acusado de tráfico de mão de obra, tentativa de tráfico de mão de obra, além de conspiração para lavagem de dinheiro. Chelbe Moraes, 62 anos, que é irmão de Jesse Moraes, também se deparou com envolvimentos na lavagem de dinheiro. Os acusados ​​são donos de dois restaurantes em Woburn, o Tudo Na Brasa e o The Dog House Bar and Grill. O jornal Boston Globe informou que eles foram presos em outubro por influência do tráfico de mão-de-obra. As novas denúncias foram aceitas em uma acusação substituta.

Todos os três “Foram anteriormente acusados​​​ de induzir e conspirar para encorajar estrangeiros a vir, entrar e residir nos Estados Unidos com o propósito de tirar vantagem comercial ou ganho financeiro privado, sabendo e desrespeitando o fato que tal chegada, entrada e residência é ou será uma violação da lei”, disseram as autoridades.

Os três homens supostamente visavam e contrabandeavam imigrantes brasileiros para os EUA por uma taxa de cerca de US$ 18.000 a US$ 22.000, revelou o comunicado.

“Uma vez que os imigrantes estavam nos Estados Unidos, Jesse Moraes e Hugo Moraes recrutavam-nos para trabalhar em seus restaurantes em Woburn, prometendo-lhes bons empregos e uma vida melhor do que no Brasil. Fazendo com que as vítimas alugassem ou dividissem o aluguel de um ou mais apartamentos pertencentes ou controlados pelos réus”, informaram as autoridades.

Jesse e Hugo Moraes supostamente retiveram os salários de seus funcionários “Para saldar suas dívidas de contrabando”. Eles supostamente forçavam os imigrantes a trabalharem longas horas, muitas vezes realizando trabalhos manuais desafiadores, e os ameaçavam com danos financeiros, violência e deportação “Para impedir-los de pedir demissão e exigir melhores tratamentos e condições de trabalho”, segundo o comunicado.

Todos os três acusados “Deram ou se ofereciam para dar aos funcionários documentos falsos de imigração para apoiar pedidos de asilo ou falsas declarações de autorização de trabalho”, informaram os promotores federais.

 

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