Autoridades de saúde emitem alerta para o outono

Wilson Smith

Robbie-Goldstein

O principal responsável pela saúde pública do Estado apelou aos residentes para que tomem precauções contra a COVID-19, devido ao aumento de casos, bem como, à concentração elevada de mosquitos, que pode causar doenças graves. As vacinas contra a COVID-19 e a gripe agora estão amplamente disponíveis, destacou ontem o Comissário do Departamento de Saúde Pública, Robbie Goldstein, enquanto os oficiais se preparam para a temporada de doenças respiratórias neste outono- inverno.

“O País e o Estado estão atualmente enfrentando uma onda de infeções por COVID-19. Este pico de final de verão tem sido mais significativo do que as ondas de verão anteriores e muitas pessoas adoeceram”, disse Goldstein ao Conselho de Saúde Pública. “Embora, felizmente, poucas pessoas tenham necessitado de hospitalização, houve 110 mortes confirmadas por COVID-19 em Massachusetts desde 1º de julho — demasiadas mortes para uma doença com uma vacina altamente eficaz”.

Os responsáveis pela saúde pública Estadual e Federal recomendam que todas as pessoas com seis meses ou mais recebam as vacinas atualizadas contra a COVID-19 e a gripe. Goldstein afirmou que as pessoas que recentemente contraíram COVID-19 ainda assim devem receber a vacina contra a gripe.

Com o aumento dos casos de encefalite equina oriental e do vírus do Nilo Ocidental, Goldstein disse que os residentes devem usar repelente de insetos, vestir roupas compridas e considerar o reagendamento de atividades ao ar livre durante as horas de maior atividade de mosquitos, entre o anoitecer e o amanhecer. Massachusetts registou quatro casos humanos de encefalite equina oriental (EEE) e 10 casos humanos de vírus do Nilo Ocidental (WNV).

“A EEE é rara, mas muito grave, podendo levar à morte em mais de 30% dos pacientes que contraem a doença”, disse o comissário. “Aqueles que sobrevivem frequentemente ficam com deficiências neurológicas de longo prazo. Crianças com menos de 15 anos e adultos com mais de 50 anos correm maior risco. Não existem tratamentos específicos para a EEE além de medidas de suporte, e não há vacinas para prevenir a EEE ou diminuir a gravidade dos seus sintomas”.

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