Trump assina decreto proibindo novos alunos estrangeiros na Harvard

Marcony Almeida

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O presidente Trump impôs mais uma vez, ontem, severas restrições à entrada de estudantes internacionais à Universidade Harvard, contornando uma ordem judicial da semana passada que havia impedido a administração de revogar a permissão da instituição para matricular estudantes estrangeiros.

Trump invocou poderes de segurança nacional para impor um bloqueio de seis meses à entrada de portadores de visto de estudante no país para estudar em Harvard. Ele também afirmou que o Secretário de Estado, Marco Rubio, analisaria caso a caso a situação dos atuais estudantes internacionais para determinar se seus vistos deveriam ser revogados.

“Esta é mais uma medida retaliatória ilegal tomada pela administração, violando os direitos de Harvard garantidos pela Primeira Emenda da Constituição”, disse a porta-voz de Harvard, Sarah Kennedy-O’Reilly. “Harvard continuará a proteger seus estudantes internacionais”.

A proibição de viagens foi apenas uma das duas medidas extraordinárias que o governo Trump tomou, ontem, para aumentar a pressão sobre universidades de elite e fazê-las atender a uma série de demandas que buscam erradicar o que Trump percebe como viés esquerdista, tolerância ao antissemitismo e discriminação contra pessoas e homens brancos.

No que poderia ser outro acontecimento ameaçador para Harvard, o governo Trump emitiu uma nova arma ao informar a agência de acreditação da Universidade de Columbia que a escola da Ivy League violou as leis de direitos civis, desencadeando um processo que poderia levar a Columbia a perder toda a ajuda financeira federal para seus alunos.

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