O TikTok projetou a sua plataforma de redes sociais “Para ser viciante e prejudicial para os jovens que acessam” e enganou o público sobre os esforços para manter a aplicação segura, conforme relata a Procuradora-Geral de Massachusetts, Andrea Campbell, em um novo processo.

A ação judicial afirma que a conduta da empresa viola as leis estaduais de proteção ao consumidor e “Contribuiu para uma crise de saúde mental juvenil entre as centenas de milhares de jovens no Estado que usam a plataforma TikTok”, disse o Gabinete da Procuradoria-Geral.

“Massachusetts não tolerará um futuro onde empresas exploram as vulnerabilidades dos jovens para obter lucro”, afirmou Campbell em um comunicado hoje (8). “O processo de hoje demonstra ainda mais o foco do meu Gabinete no bem-estar das nossas crianças, ao expor argumentos de que o TikTok, movido principalmente pela ganância, projetou uma tecnologia que leva os jovens a tornarem-se utilizadores compulsivos e viciados na plataforma, prejudicando o seu bem-estar e contribuindo para a crise de saúde mental juvenil que assola o nosso país”.

O objetivo da ação, disse o Gabinete da Procuradora-Geral, é “Proibir o TikTok de continuar a praticar atos injustos e enganosos que prejudicam os jovens”.