Elon Musk e a nova disputa pelo controle da Inteligência Artificial

Manoela McGovern

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Foto: CEO da OpenAI, Sam Altman e Elon Musk. (Carlos Barria/Kenny Holston/Pool/Reuters)

A inteligência artificial (IA) está no centro de uma disputa de alto nível, com Elon Musk tentando assumir a dianteira em um dos setores mais promissores da tecnologia. O bilionário e fundador da Tesla e da SpaceX lidera um grupo de investidores que ofereceram quase US$ 100 bilhões para adquirir a OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT.

Se a proposta for aceita, Musk poderia se tornar o acionista majoritário da OpenAI, aumentando sua influência sobre a empresa e intensificando a competição com sua própria iniciativa de IA, a X.AI. No entanto, a oferta foi prontamente rejeitada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, que respondeu de forma provocativa no X (antigo Twitter): “Não, obrigado, mas compraremos o Twitter por US$ 9,74 bilhões se você quiser”.

A troca de declarações entre Musk e Altman ocorre em um momento crucial para o setor de IA. Hoje, líderes políticos e empresariais estão reunidos no Artificial Intelligence Action Summit, em Paris, para discutir formas de regular o desenvolvimento da IA sem prejudicar a inovação. O encontro visa estabelecer barreiras de proteção para o uso responsável da IA, especialmente diante de seu crescimento exponencial e do impacto que pode ter em vários setores, como economia, saúde e segurança digital.

A tentativa de Musk de adquirir a OpenAI mostra como o setor de IA se tornou um dos mais competitivos e estratégicos do mundo. Empresas de tecnologia, governos e investidores estão atentos às oportunidades e riscos que essa revolução pode trazer. Enquanto isso, as grandes lideranças do setor continuam disputando não apenas o controle do mercado, mas também a definição do futuro da IA global.