Vereadores de Everett pedem ajuda ao estado contra o prefeito DeMaria

Direto da Redação

Everett

Os vereadores de Everett imploraram a Procuradora-Geral de Massachusetts, Andrea Campbell, que iniciasse uma ação judicial contra o prefeito Carlo DeMaria por sua recusa em reembolsar bônus municipais que um investigador estadual considerou excessivos e pagos indevidamente.

Os vereadores votaram por 10 a 0 para pedir à Procuradora-Geral que interviesse e recuperasse US$ 180.000 recebidos pelo prefeito. O único vereador que não apoiou o pedido foi Anthony DiPierro, parente do prefeito, que não estava presente na Câmara durante a votação.

Eles têm tomado repetidas medidas para tentar recuperar o dinheiro desde fevereiro, quando o Inspetor-Geral do estado, Jeffrey S. Shapiro, divulgou um relatório contundente que concluiu que o prefeito havia “usado seu cargo para se enriquecer injustamente”.

“Procuradora-Geral Campbell, a bola agora está com você”, disse a Vereadora Stephanie Smith. Mas a Procuradora-Geral sugeriu que é improvável que ela intervenha.

“Neste caso, o Gabinete da Procuradora-Geral não tem jurisdição para recuperar esses fundos”, disse à imprensa a porta-voz Molly McGlynn, embora tenha observado que o gabinete ainda está analisando uma carta de um advogado contratado pela Câmara Municipal. “Ouvimos as preocupações da comunidade e estamos acompanhando a questão de perto”, disse McGlynn.

DeMaria insistiu que não fez nada de errado e apresentou uma interpretação diferente da redação da lei do “bônus de longevidade” que o conselho aprovou em 2016. DeMaria sustenta que a lei lhe concedeu um bônus de US$ 40.000 por ano; os vereadores disseram que a lei visava dar ao prefeito US$ 10.000 extras a cada mandato de quatro anos.

O Inspetor-Geral não pediu acusações criminais em seu relatório de 16 páginas, mas direcionou suas conclusões aos vereadores e os instou a recuperar o dinheiro.

Os vereadores contrataram seu próprio advogado e auditor para investigar, mas seus vários esforços até o momento foram frustrados. A câmara municipal não pode aprovar despesas unilateralmente e teve que pedir ao prefeito que destinasse US$ 150.000 em fundos municipais para a auditoria; o prefeito rejeitou o pedido de orçamento de US$ 200.000 adicionais para a investigação.

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