A Family Dollar fechará 600 unidades no primeiro semestre de 2024 e 370 lojas ao longo dos próximos anos, à medida que os contratos de locação vencerem, a previsão é que será fechada cerca de 1.000 lojas. Existem cerca de 8.000 lojas da Family Dollar nos EUA. A empresa atende predominantemente clientes de baixa renda em áreas urbanas.
O Dollar Tree, que pertence ao mesmo proprietário da Family Dollar, também disse que fechará 30 lojas à medida que os contratos de locação vencerem. Anos de má administração prejudicaram a marca Family Dollar. A empresa tem enfrentado dificuldades à medida que concorrentes como Dollar General, Walmart e outros do segmento cresceram. Mais recentemente, a inflação afetou os clientes da Family Dollar e os lucros da rede.
Os fechamentos provavelmente vão afetar os americanos com opções limitadas de compras. O Dollar Tree, que se concentra mais em compradores de renda média nos subúrbios, comprou a Family Dollar em 2015 por US$ 8,5 bilhões.
A empresa almejava que ao unir forças pudesse expandir sua base de clientes, e assim reduzir custos, além de enfrentar varejistas maiores como o Dollar General, que está principalmente em áreas rurais.
Embora a Family Dollar tenha renovado várias lojas nos últimos anos, muitas unidades ainda são mal administradas e operam com pessoal insuficiente, o que resulta em uma grande desorganização, como caixas bloqueando os corredores e atendimento precário.
Funcionários do Dollar Tree reclamaram sobre as condições de trabalho alertando que são inseguras, e a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) criticou a empresa no ano passado por um “Desrespeito contínuo à segurança humana sugerindo que a empresa considera os lucros mais importantes que as pessoas”.
A Family Dollar foi multada este ano por violar os padrões de segurança de produtos após vender itens que foram armazenados em um depósito infestado de ratos em West Memphis, o lugar estava cheio de roedores vivos, mortos e em decomposição. O Departamento de Justiça informou que a multa foi de US$ 41,6 milhões, sendo “A maior penalidade criminal monetária já imposta em um caso de segurança alimentar”.
