Nova norma nas escolas: Máscaras e Lavagem das mãos

Marcony Almeida

AGOS

Classes menores e “isoladas”, máscaras em alunos e funcionários, lavagem frequente das mãos e espaçamento de um metro e meio entre as mesas estão entre os elementos necessários para reabrir com segurança as escolas no outono, de acordo com as novas diretrizes estaduais.

O comissário de educação primária e secundária de Massachusetts, Jeff Riley, enviou aos superintendentes das escolas orientações sobre as novas normas de segurança para ajudá-los a se preparar para reabrir os prédios escolares que estão fechados para os alunos desde março, observando que alguns itens podem levar mais tempo que outros para serem adquiridos.

O departamento recomenda a encomenda de suprimentos suficientes para as primeiras 12 semanas de escola, com base nas estimativas atuais, e afirma que as autoridades estaduais “estão comprometidas em fornecer apoio aos distritos na aquisição dos suprimentos necessários”.

Dentre os itens necessários incluem-se máscaras, luvas e aventais descartáveis; protetor ocular; protetores faciais; desinfetante para as mãos e quantidades menores de máscaras de ventilação N-95, apenas para serem usadas quando a equipe estiver em contato com um caso de COVID-19 positivo suspeito ou dedetizando os ambientes constantemente. Suprimentos como luvas, roupas e proteção para o rosto destinam-se a funcionários, como enfermeiros e alguns professores de educação especial, que podem ter contato “de alta intensidade” com os alunos ou com os funcionários da limpeza que lidam com o lixo.

Além de fornecer os suprimentos para equipar as escolas para a educação durante uma pandemia, a mensagem de Riley também descreve uma série de outras medidas de saúde e segurança que ele acredita ser necessárias para uma reabertura no outono, com base nas atuais recomendações estaduais e federais.

A orientação exige a manutenção de seis pés (1.8m) de separação “em todos os momentos”, incluindo a forma como as mesas são organizadas. “A implementação bem-sucedida de 6 pés de distanciamento social exigirá turmas significativamente menores e taxas reduzidas de funcionários para alunos”, disse o memorando. “Além disso, sempre que possível, os programas devem isolar grupos individuais de alunos com um professor designado de forma consistente, e os grupos não devem se misturar com outros alunos ou funcionários. Atualmente, o tamanho dos grupos é restrito a um máximo de 10 alunos, com um limite de 12 pessoas na sala, incluindo estudantes e funcionários”.

Estudantes e funcionários devem ficar em casa quando estiverem doentes ou tiverem algum sintoma de COVID-19, sendo assim, as escolas irão precisar de “protocolos aprimorados” para gerenciar ausências, segundo a orientação.

Os alunos e os funcionários precisarão cobrir o rosto, com os pais fornecendo as máscaras para os alunos e “máscaras descartáveis ​​de reserva” disponíveis na escola para as crianças que precisarem delas. Quem não puder usar uma máscara com segurança não irá precisar, mas será necessário um distanciamento social nesses casos.

Uma sala precisará ser reservada para os alunos que ficarem doentes durante o dia escolar, de acordo com as orientações, e as escolas precisarão desenvolver novos protocolos de limpeza e desinfecção.

Haverá lavagem frequente das mãos, inclusive na chegada à escola, mas não são recomendadas verificações de temperatura para os alunos que chegam, “devido ao número significativo de resultados falso-positivos e falso-negativos”. Informações adicionais sobre a triagem de sintomas “serão fornecidas nas próximas semanas”, afirmou o documento.

“Pode haver necessidade de instrução pessoal e aprendizado remoto, e o que estamos fazendo é criar modelos sobre todas as possibilidades que podemos oferecer aos distritos, à medida que nos preparamos para começar o verão e depois pensar novamente em como podemos começar no outono”, disse ele.

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