Inflação volta a assustar em setembro com crise mundial

Wilson Smith

As esperanças de que a inflação tenha atingido o pico durante o verão  foram frustradas na quinta-feira (13), quando novos dados do governo mostraram que os preços de uma ampla gama de produtos e serviços subiram mais rápido do que o esperado em setembro, atingindo uma alta nunca vista nos últimos 40 anos.

O relatório desanimador do Departamento do Trabalho sinalizou que não há previsão para diminuição dos preços, mas já existe um planejamento de medidas agressivas do Federal Reserve que visa a diminuição da inflação.

O  índice dos preços para o consumidor subiu 0,4% no mês passado, o maior aumento desde junho, desencadeado por grandes saltos no custo dos alimentos, aluguel e assistência médica, segundo o relatório. A taxa de inflação anual caiu ligeiramente para 8,2%, abaixo do pico de quatro décadas de 9% em junho, embora ainda historicamente alto.

Mas, o chamado núcleo de inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, aumentou 0,6% em setembro e subiu 6,6% em relação ao ano anterior. Essa taxa anual foi o ritmo mais rápido desde 1982 e alarmou os economistas porque mostrou que a inflação está se tornando mais arraigada na economia.

O presidente Biden se reuniu com sua equipe econômica e disse em comunicado que “Combater a inflação global que está afetando países ao redor do mundo e as famílias trabalhadoras é minha principal prioridade”, afirmou.

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