Com os profissionais de saúde enfrentando uma escassez crítica de força de trabalho em meio a um aumento nos casos de COVID-19, o governador Charlie Baker instruiu os hospitais de Massachusetts a adiar ou cancelar todos os procedimentos eletivos não-essenciais que possam admitir pacientes, e ativará até 500 funcionários da Guarda Nacional para ajudar nos hospitais e centros de saúde.
O chefe do executivo estadual também anunciou um alerta de máscara atualizado que recomenda, mas não exige, que todos os residentes cubram o rosto em ambientes fechados, independentemente do estado de vacinação. Cerca de 300 funcionários da Guarda começarão a treinar, esta semana, para apoiar 55 hospitais de cuidados intensivos e 12 prestadores de serviços de ambulância, informou o Departamento de Saúde Pública (DPH).
A partir de 27 de dezembro, eles ajudarão em funções que incluem transporte não emergencial entre instalações, observação de pacientes em risco de se machucarem, segurança, serviço de alimentação e transporte de pacientes dentro de hospitais. As novas orientações do DPH para hospitais também entrarão em vigor no dia 27 de dezembro, solicitando que as instalações cancelem ou reprogramam qualquer “procedimento agendado não-essencial e não-urgente” que possa resultar em internação, excluindo hospitais especializados individuais, e instalações que mantenham pelo menos 15% de disponibilidade em seus leitos médico-cirúrgicos e de unidade de terapia intensiva.
Os hospitais de Massachusetts estão operando atualmente com mais de 90% da capacidade de internação, apesar das etapas anteriores para reduzir os procedimentos médicos programados sem urgência, e o estado tem 500 leitos de cuidados agudos disponíveis a menos, em relação a janeiro, devido à “falta de pessoal”.
As medidas ocorrem em meio a um aumento substancial nas infecções confirmadas por COVID-19, e hospitalizações pelo vírus nas últimas semanas, impulsionadas em parte pela disseminação da variante omicron.