Em primeiro ato, Biden assina decretos beneficiando imigrantes

Marcony Almeida

O presidente Joe Biden tomou posse a menos de 48 horas, mas assim que chegou à Casa Branca, uma de suas primeiras medidas foi assinar 17 decretos ordenando novas regras no governo. E dentre elas, imigração. Com uma ordem executiva, Biden determinou apoiou ao programa DACA, que protege da deportação imigrantes que chegaram aos Estados Unidos quando crianças, geralmente chamados de “Dreamers”.

Trump havia tentado encerrar o programa, mas a justiça barrou. A ordem também conclama o Congresso a promulgar legislação que estabeleça um status permanente e um caminho para a cidadania para esses imigrantes e outros indocumentados. Outra ordem executiva revoga o plano do governo Trump de excluir os não-cidadãos da contagem do censo, e outra anula um decreto que pressionava esforços agressivos para encontrar e deportar imigrantes indocumentados. A prioridade, por agora, é deportar apenas imigrantes com passado criminoso ou pegos cruzando a fronteira.

Em outra ação do novo presidente, revertendo as tomadas pelo seu antecessor para limitar a imigração, Biden encerrou a proibição de viagens para os Estados Unidos de vários países predominantemente muçulmanos e africanos. O presidente instruiu o Departamento de Estado a reiniciar o processamento de vistos para indivíduos dos países afetados, e desenvolver maneiras de lidar com os danos causados ​​àqueles que foram impedidos de vir aos Estados Unidos por causa da proibição.

Biden também interrompeu a construção do muro de fronteira de Trump com o México. A ordem inclui uma “rescisão imediata” da declaração nacional de emergência que permitiu ao governo Trump redirecionar bilhões de dólares para a parede. Ele afirma que o governo começará “uma revisão detalhada” da legalidade do esforço para desviar dinheiro federal para financiar o muro.

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