Se você encontrar com brasileiros nas ruas de Massachusetts, Florida, New Jersey, ou qualquer outro estado norte-americano com centenas de residentes brasileiros, e perguntar o motivo que os motivou a vir para os Estados Unidos, a resposta da grande maioria vai ser a mesma, o trabalho. Isso, brasileiro aqui trabalha como um louco, e é até conhecido pelo americano como um povo trabalhador.Pelo fato de estar trabalhando no país mais famoso, mais visitado e rico do mundo, o brasileiro chega aqui acreditando que as leis trabalhistas que o protegem são bem melhores do que as brasileiras, correto? Mero engano. O Brasil é, na realidade, uma “mãe” quando se trata de proteção aos trabalhadores, enquanto os Estados Unidos são, em bom-tom, um “padrasto severo”.
Aqui, férias e licença-maternidade são coisas a serem discutidas. A nível federal, algumas leis complementam as leis estaduais. Em Massachusetts, por exemplo, férias dependem do empregador, e a lei obriga o máximo de apenas uma semana por ano. Fica à critério do patrão oferecer mais benefícios ou não. Licença-maternidade, também, depende do patrão. Algumas empresas oferecem duas semanas, outras um mês, e outras mais generosas três meses, mas essas são a minoria.
Outra enorme diferença é a longevidade na empresa. Aqui não tem Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço, o famoso FGTS brasileiro. O trabalhador pode estar na empresa por 20 anos, e no dia que for demitido não leva nada consigo, além da experiência. Outros benefícios até que podem ser considerados como o brasileiro, como seguro-desemprego e seguro por acidente no trabalho. Estes, todos têm direito.
Se você está vindo para os Estados Unidos a trabalho, ou já está por aqui, aprenda as leis trabalhistas que o protegem, mas não as compare com as do Brasil para não ficar decepicionado antes do tempo. Aprenda mais sobre as leis trabalhistas.
