O governo Trump está considerando dificultar que estrangeiros que vivem nos Estados Unidos recebam residência permanente caso tenham recebido certos benefícios públicos, como assistência alimentar, em uma ação que pode restringir acentuadamente a imigração legal.

O Departamento de Segurança Nacional esboçou novas regras propostas vistas pela Reuters que irão permitir que autoridades da imigração analisem o uso por parte de possíveis imigrantes de certos benefícios financiados pelos contribuintes para determinar se eles podem se tornar um fardo público.

Por exemplo, autoridades dos EUA podem analisar se um solicitante inscreveu uma criança em programas pré-escolares do governo ou recebeu subsídios para contas de energia ou prêmios de seguro de saúde.

As regras esboçadas são uma diferença acentuada das diretrizes atuais, que estão em vigor há quase duas décadas e especificamente proíbem autoridades de considerar benefícios não monetários ao decidir a elegibilidade de uma pessoa para imigrar aos EUA ou permanecer no país.

“Não-cidadãos (dos EUA) que recebem benefícios públicos não são autossuficientes e estão dependendo do governo dos EUA e de entidades estaduais e locais para recursos ao invés de suas famílias, patrocinadores ou organizações privadas”, diz o documento.

Receber tais benefícios podem pesar contra um solicitante, mesmo se forem para crianças cidadãs norte-americanas filhas de imigrantes, de acordo com o documento.

O esboço ainda não foi aprovado pela liderança sênior.

Por Flávio Perez
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Direto da Redação / Por Reuters